sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jean Filippe Della Libera

Olá, meu nome é jean filippe, é isso mesmo, FILIPPE com dois 'p' (minha mãe fala que é um nome de príncipe, mas ela não sabe daonde, hehe). Tenho 15 anos, gosto de jogar futebol, a dois anos atrás jogava no Grêmio, hoje, depois de ter passado por varios outros times do RS, estou jogando no Ivoti, que fica em Ivoti/RS. Acho que, por volta do final do ano, vou me mudar para lá, mas não é bem certo ainda. Em geral, gosto muito de todas as coisas, sou uma pessoa bastante amigável, procuro sempre ver o lado bom das coisas ^^. Não gosto de pessoas falsas, acho que a falsidade é uma virtude que ninguém deveria ter, muitas pessoas se iludem e iludem outras pessoas com certos sonhos ''falsos''. Tambem não gosto muito de me descrever, hehe, pois não sou muito bom com essas coisas e tambem não tenho muitas idéias.



um grande abraço a todos...

Relato do Sexto Encontro

Hoje, tivemos um dia difícil: estávamos na sala de video, que foi reservada pela nossa professora Caroline, mas um erro de comunicação aconteceu e uma outra professora, que também tinha a reservado, ficou com a sala. Mas nossa professora, muito previnida, estava pronta para outra atividade. Ela nos deu umas tirinhas para vermos diferentes formas de linguagem. A turma leu todos as tirinhas e logo após falamos sobre elas. Após fazermos essa atividade, pegamos, cada um, uma tirinha do "Mutts" e então fizemos um prolongamento da tirinha, acresentando personagens e situações.

Alexandre Sperb Weber

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Relato do Quinto Encontro

Bem, neste encontro redefinimos cores e estruturas do blog, bem como criamos nossas apresentações. A partir de agora, não serei mais eu, prof. Carol, que postarei os relatos dos encontros. A cada semana, um aluno diferente ficará responsável por isso.

Boa leitura.


(Prof. Carol Becker)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Isaque Borges Prates

Olá, pessoal meu nome é Isaque Borges Pratese e tenho 16 anos.

Sou estudante do 2° ano do ensino médio do Colégio de Aplicação – UFRGS. Em nosso colégio, temos uma atividade obrigatória,o E.C(Enriquecimento Curricular).
Neste primeiro semestre, escolhi o E.C de Narrativas Gráficas, pois, na apresentação deste E.C, falaram que trabalharíamos com quadrinhos.

Gosto de mangás (principalmente Naruto) e gosto de dançar NEW GENERATION(antigo rebolation) e TECKTONIK.



twitter - @isaquebp

Alexandre Sperb Weber

Meu nome é Alexandre Sperb Weber, moro em Porto Alegre, tenho 15 anos, estou no segundo ano do Colégio de Aplicação. Gosto muito de HQ (histórias em quadrinhos), filmes, jogar futebol - jogo rugby no clube San Diego -, torço pelo Grêmio, gosto de ver televisão ou de ficar no computador quando tenho tempo livre. Meus programas favoritos são: Pânico na tv , Hermes e renato, poker, jogos de rugby, jogos de futebol em geral.


Tenho um blog chamado Aplica comics sobre o que fazemos no nosso E.C (enrriquecimento curricular), no qual temos de postar e comentar nossas postagens toda a semana, sem falta. Isso, para mim, será uma boa experiência e quero aproveitá-la ao máximo.

Fernanda Guimarães

Oi gente, meu nome é Fernanda Guimarães.

Tenho 15 anos e estudo no Colégio de Aplicação da UFRGS.
Nosso colégio possui uma atividade obrigatória chamada Enriquecimento Curriular – EC
e como opção escolhi o EC de Narrativas Gráficas, onde basicamente falamos sobre HQ – historias em quadrinhos. Escolhi esse EC porque, de alguma forma, gosto muito de HQ's, pois passei minha infância, e, claro, até hoje, lendo esse tipo de texto. Acho que é uma forma muito interessante e informal de se expressar, e passar mensagens para as pessoas, além, claro, de contar histórias. Gosto muito de ler e escrever, e consigo me expressar bem com palavras. Assisto a muitas séries de tv, mas minhas favoritas são Friends e House M.D. Escuto muita música também, mas sou uma pessoa eclética, não tenho um estilo definido.
Twitter - @feernandamg

Thiago Souza


Olá pessoal, sou o Thiago Souza, tenho 15 anos, moro em Guaíba, mas estudo no Colégio de Aplicação da UFRGS, em Porto Alegre. Entre as muitas coisas que eu gosto, está o hábito de ler Histórias em Quadrinhos, e posso dizer, com certeza, que uma das melhores coisas que aconteceu para mim neste primeiro semestre de 2010 foi ser escolhido para participar do EC de Narrativas Gráficas. Neste tempo, poderei conhecer e aprender mais sobre esta bela forma de contar histórias.
Espero que você goste do blog, aproveite.

Henrique M. Leão

Prazer pessoal, meu nome é Henrique,tenho 16 anos e faço este EC (Enriquecimento Curricular) sobre HQ's. Gosto de desenhar, tocar violão, mexer no computador e também de dormir. Por que escolhi esse assunto?



Primeiro, para poder conhecer mais o mundo dos quadrinhos, pois gosto de ler gibis e mangá. Também sempre gostei de desenhar e já pensei em fazer fanzines e já tentei criar um gibi. Entrei nesse EC para poder aprender mais sobre esses meios de informação e descobri que as HQ's também são leituras interessante como livros, jornais e revista. E foi por isso que estou aqui.

Wagner Rodrigo Ayres dos Santos

Oi! Meu nome é Wagner Rodrigo Ayres dos santos, sou aluno do Colégio de Aplicação e tenho 15 anos.
Eu escolhi esse EC pois gosto de histórias em quadrinhos, e porque me chamou a atenção entre todos os outros.
Eu moro em um sítio. Lá, o que eu mais gosto de fazer é pescar e bricar com meus 6 cães. Gosto de tocar violão e teclado; minhas matérias preferidas são Música, Educação Física e Física.
Gosto de ler livros sobre mitologias de qualquer tipo (nórdica, grega, africana..etc) e adoro ver filmes e jogar no computador e video-game.
Eu gosto de debater sobre vários assuntos e gosto de aconselhar as pessoas.

Marília Reis

Olá, meu nome é Marília, tenho 15 anos e estudo no Colégio de Aplicação desde 2001. Gosto muito de livros, principalmente de autores mais clássicos, histórias de ficção científica e policiais. Gosto muito de assistir aos seriados investigativos, filmes sobre guerras, alguns romances, comédias, mas, em geral, prefiro os documentários. Não pratico esportes mas gosto de ir a jogos e acompanhá-los pela televisão. Não lia muitas histórias em quadrinhos, mas comecei a gostar desse tipo de leitura a partir do Enriquecimento Curricular, proposto no colégio, que se chama Narrativas Gráficas.

Relato do Quarto Encontro

Este encontro priorizou a leitura de HQs. Para isso, foram feitas cópias de nove histórias dos irmãos Bá, presentes nas obras: Fanzine e 10 Pãezinhos - Crítica (MOON, Fábio & BÁ, Gabriel. 10 Pãezinhos: crítica. São Paulo: Devir, 2008. /Idem. 10 pãezinhos: fanzine. São Paulo: Devir, 2007.).
O uso do xerox foi possível porque as histórias eram em preto e branco, ou seja, sem o uso de cores – além disso, não fizemos a cópia do livro todo. As cópias foram recortadas e cada uma compôs um pequeno livro.

Em aula, retomamos as discussões anteriores, referentes à estrutura da narrativa, marcando esses elementos como partes que compõe uma história literária. Tentamos, coletivamente, criar elementos estruturais das histórias em quadrinhos. A partir do que os alunos disseram, elencamos os seguintes aspectos:

  • cores – preto e branco; colorido; tom envelhecido; tom cinza etc;
  • uso dos balões e diferentes sentidos;
  • voz narrativa – que pode exixtir ou não;
  • personagens;
  • uso das vinhetas: horozontal, vertical, misturado;
  • uso diferenciado das letras para criar sentidos;
  • uso de onomatopeias;
  • uso de imagens que representam sentimentos ou ideias – metáforas visuais;
  • o transcorrer do tempo – uso de linhas cinéticas; tempo em cada vinheta; tempo ao longo de várias vinhetas.
  • espaço.
Por fim, os alunos foram convidados a responder um questionário.

1. Qual a temática da HQ que leste? Que história ela conta?

2. Gostaste da leitura? Por quê? (É importante defenderes teu ponto de vista, sustendando tua opinião com argumentos que apontem elementos textuais e imagéticos).
3. Na tua opinião, a HQ que leste usa bem os recursos visuais que discutimos (aspectos de linguagem)?
4. Quem são as personagens? Em que tempo e espaço a história acontece? São narrativas longas? Se fosses comparar com narrativas literárias, dirias que são romances ou contos?


 

(Prof. Carol Becker)

Relato do Terceiro Encontro

Neste encontro, fizemos dois exercícios de leitura: lemos um conto de Dalton Trevisan, Uma Vela para Dario, e, em seguida, uma tirinha de Fábio Moon e Gabriel Bá. Primeiramente, focamos a leitura do conto, a discussão temática seguida da percepção de elementos estruturais, isto é, narrativos - os quais serão importantes, posteriormente, para a leitura de graphic novels e de HQs mais narrativas. Discutimos o conto, sua temática e estrutura. Em seguida, sistematizamos os conceitos literáricos acerca do conto gênero. Por fim, fomos à leitura de uma tirinha dos irmãos Bá (Fábio Moon e Gabriel Bá), para colocarmos as temáticas em diálogo.

Uma Vela para Dario
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta a outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo – só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu – Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.

(Prof. Carol Becker)

Relato do Segundo Encontro (Parte II)

Para não poluir muiro a postagem anterior, coloco aqui a descrição da segunda atividade do dia.
Fizemos um exercício para observarmos os sentido que as imagens estabelecem. Para isso, lemos seis pequenos textos e criamos possíveis interpretações. Esses trechos estavam descontextualizados, pois eles haviam sido retirados de tirinhas desenhadas por Fábio Moon e Gabriel Bá, dois grandes quadrinistas brasileiros (para, os melhores!).

Baixo estão os textos, fora de contexto, e, em seguida, as tirinhas.

Texto 1.
Linha do tempo.

Passado.
Presente.
Futuro.

Texto 2.
Como isso foi acontecer?

A cada momento, existe a possibilidade da beleza.

Texto 3.
Joana não agüenta mais andar de ônibus. Ela está juntando dinheiro para comprar um carro.

Carol mora com o João, seu padrasto.
Ah, não sabia que você tava no banho.
Carol dorme com a porta trancada.
Madalena não gosta quando seu marido sai com o Zé.
Gosta menos ainda de como ele volta.
Dona Laura foi casada por 57 anos. Nunca amou seu marido.
Ela chorou muito no seu enterro.

Texto 4.
Eu queria passar mais tempo acima das preocupações.

Queria ver mais os amigos.
Queria te ver mais.
Dê o salto em direção ao querer.
Admirar de longe é bom, mas viver de perto, mesmo com os problemas, é melhor.


Texto 5.
A chuva nos relembra de como estamos submersos no ritmo frenético da cidade.

Mergulhados em águas turvas, fica difícil encontrar o caminho.
Somos náufragos isolados em ilhas e sem medo de sermos resgatados.
Você sabe nadar?

Texto 6.
Nada?

Começo?
Qual animal?
Raiva.
Penso no amor.
Duro.
Coração.
Frio.
Penso nos amigos.
Tempo? 5 4 3 2 1
Polegar opositor o escambau.

As construções de sentido foram muito legais. Ao passarmos à leitura dos textos em seus contextos, isto é, os nas tirinhas, os alunos observaram que, em alguns casos, as imagens são indispensáveis. Na verdade, algumas palavras jogam-nos a determinado campo semântico e, assim, o leitor constrói uma possibilidade de leitura mais previsível. Em outros casos, isso não acontece, pois os textos são mais descontextualizados, aproximando-se, até mesmo, de construções poéticas.

Uma reflexão possível e muito interessante para essas tirinhas é a inserção de animais nos desenhos. O uso de determinados animais suscita determinados sentidos, pois resgata conhecimentos de mundo específicos, inerentes ao nosso cotidiano.

(Prof. Carol Becker)

Segundo Encontro - 19 de Março

Discutimos a leitura de imagens - algumas mais artísticas, outras mais funcionais. Estendemos s discussão para a dúvida: ler uma reportagem é um ato igual ao de ler um conto? Os alunos afirmaram que não, que ler literatura é um pouco diferente de ler outros textos mais prosaicos.

Para seguirmos nossas leituras de imagens, lemos, pois, uma HQ, uma transcriação do conto “A Gata Borralheira”, dos irmãos Grimm. Trata-se de uma recriação do conto para o universo quadrinizado. A obra faz parte do livro “Irmãos Grimm em quadrinhos – os clássicos das fábulas reinventados pela nova geração de quadrinistas brasileiros ”. O conto escolhido foi quadrinizado por Fido Nesti.




Os alunos gostaram muito da história, principalmente porque essa versão é "sem cortes"!

Para, por fim, encerrarmos a discussão acerca da leitura, os alunos foram convidados a responder:
Pra ti, o que é leitura?

(Prof. Carol Becker)

Primeiro Encontro

Iniciamos nossas discussões refletindo acerca de um questionamento: afinal, o que é leitura? Podemos ler apenas palavras ou lemos imagens?
Para suscitar dúvidas, observamos placas, pinturas, fotografias e campanhas publicitárias. Os alunos concordaram que sim, lemos palavras, mas também lemos imagens. Esse momento foi essencial para nossas discussões. Afinal, nosso objeto de estudo, as HQs, é, justamente, a união do ato de ler palavras e do ato de ler imagens.

As imagens recepcionadas foram (elas estão colocadas abaixo, seguindo a ordem de citação):
placas em geral;
As Meninas (1656), de Velásquez;
Tudo é Falso e Inútil (1992), de Iberê Camargo;
Pintura, de Jackson Pollock;
Uma fotografia sem nome, presente no livro O Berço da Desigualdade, de Sebastião Salgado;
ilustração de Gustave Doré;
uma campanha publicitária.





Os comentários foram bem interessantes e demonstraram o queanto os alunos já estão acostumados com a leitura de imagem.
(Prof. Carol Becker)

Apresentações

Olá, leitores.


Sou Caroline Becker, graduanda de Letras, na UFRGS, e bolsista de Iniciação Científica no Colégio de Aplicação da UFRGS. Sou orientada pela professora e poetisa Drª Gláucia R. R. de Souza. Para aqueles que não conhecem, um bolsista de Inciação Científica é um pesquisador. Eis o que faço há quase dois anos: estudo o uso de histórias em quadrinhos, narrativas gráficas, no contexto escolar.
Meu desejo foi e é descobrir de que maneir esse gênero híbrido pode auxiliar na Educação Básica promovendo a leitura entre os alunos. Trata-se de uma curiosidade, logo, um objeto de pesquisa.
Tive a oportunidade, neste primeiro semestre de 2010, de ministra uma disciplina no Colégio de Aplicação, em um espaço de aulas diferenciadas, chamado Enriquecimento Curricular. Os alunos têm um encontro semanal para assistirem a aulas que fogem um pouco do currículo básico, pois priorizam conteúdos como curiosidades matemáticas ou investigações sociológicas - os alunos são estudantes do 2º ano do Ensino Médio e, no início do ano, escolhem qual dos ECs oferecidos - são vários - querem cursar. Nem todos conseguem a disciplina que desejavam, mas tudo se acerta.
O EC que ministro chama-se Narrativas Gráficas ou Contar Histórias por Meio de Imagens - título da minha pesquisa. Este blog é uma das atividades previstas no meu planejamento da disciplina. Objetiva-se, aqui, veicular as atividades desenvolvidas e, principalmente, as produções dos alunos. Os alunos serão convidados a postarem sempre que quiserem. Tentaremos, pois, criar um meio de comunicação que de fato chegue ao mundo. São muitas ambições, espero que dê certo.

O objetivo principal do EC é apresentar aos alunos o universo da narrativa gráfica, discutindo elementos estruturais do gênero e proporcionando experências de leitura. Para isso, além de lermos as HQs, vamos ler outras produções literárias e fílmicas. Afinal, ler é criar chaves de leitura - como diz um grande mestre que tive.

O blog, portanto, nasce hoje, 16 de abril, um mês após iniciarmos as aulas. Meus queridos educandos já tiveram contato com o gênero, já discutiram alguns elementos básicos. Sendo assim, podemos por a cara na internet e tentar divulgar nosso trabalho.

Espero que tenhamos leitores. Afinal, todo texto - feito de imagens ou de palavras - deseja ser invadido pelo olhar dos leitores.

Prof. Carol Becker